Pesquisas recentes da Escola de Ciência da Informação da UFMG – empreendidas por estudiosos como Paula (2005; 2012), Araújo (2013) e Sá (2015) – comprovaram ser possível captar e compreender a subjetividade presente nos processos decisórios por meio da abordagem clínica da informação. Essa abordagem estimula um olhar atento para as informações, captando as dimensões simbólico-afetivas que as perpassam, visando uma análise mais aprofundada dos ?comos? e ?porquês? dos fenômenos investigados. Por meio da sua utilização, a presente pesquisa visou investigar a possível participação constitutiva da subjetividade na tomada de decisão diante dos desafios da gestão de bibliotecas de uma universidade federal. Para tanto, utilizou como método de coleta de dados a entrevista em profundidade e, posteriormente, analisou o conteúdo por meio da investigação dos processos de simbolização das falas dos sujeitos – reconstrução do real (das informações coletadas) a partir dos fragmentos (dimensões simbólico-afetivas) pelos quais ele se apresenta.